sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Die Spieregel

Abriu os olhos, ainda estava tonto, esperou um pouco e levantou-se. Uma forte dor de cabeça o afligia, levou a mão direita a testa, acima do olho esquerdo, e sentiu alguma coisa melada, no espelho do banheiro viu que era sangue, havia um corte onde sua mão tocou. Fez um esforço grandioso pra lembrar o que aconteceu na noite anterior e sua dor de cabeça ficou mais forte, foi como se alguém houvesse lhe dado uma marretada.

Deixou-se cair na cama alguns, flashes da noite anterior começaram a vir: o vaso arremessado contra ele, que o atingiu direto na cabeça, a discussão, Giulia indo embora...

-Onde você estava? – respondeu alguma coisa enrolada devido à bebedeira – No bar, de novo naquele maldito bar!
-Escute eu tive uma noite péssima... conversamos amanha.
-Hahaha! Você só pode estar brincando. Noite péssima tive eu. Que aconteceu assim de tão ruim?
-Não me venha com ironias...
-Ironia?! Só quero saber o que estragou tanto assim sua noite.
-Perdi todo o dinheiro no jogo...
-Seu canalha! È a terceira vez, TERCEIRA VEZ!!! – e começo a xingá-lo e arremessar objetos nele
-Calma, calma, calma!
-Seu filho da puta descarado, como posso ficar calma? A vontade que tenho é de esganar você.
-Me desculpe! Não torna a acontecer.
- É terceira vez que me diz isso. Pra mim chega! - Foi pro quarto jogou quase todas as peças de roupa numa mala
-Não faça isso, eu te amo!
-As únicas coisas que você ama são seus malditos jogos e porres – dito isto bateu a porta da sala e se foi.

Levantou-se foi até a sala: tudo fora de lugar, vidro espalhado por todos os lados, porta aberta. Voltou para o quarto e abriu o lado dela do armário, não tinha quase nada, no fundo havia pote preto, pegou e abriu o pote, dentro tinha quinhentos reais, dinheiro que Giulia estava juntando para alguma coisa. Quintos reais, ele pensou, ainda tenho uma chance, jogo, recupero o dinheiro e recupero Giulia. Lavou-se e dirigiu-se ao bar costumeiro.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

As coisas de criança (1)

A casca quebrou, o garoto pôde ver, entre lagrimas, um ser incompleto tentando se mover. O menino, aflito, torce para que não morra a vítima do seu primeiro crime. Ele e o pássaro estão vermelhos, ambos acreditando na vida, mas logo o pequenino cai no chão e não se move mais.
O garoto sentou na calçada e ficou olhando para o pequeno pássaro morto, foi uma pedrada certeira, poucas folhas caíram junto dele, coisa rara uma pedrada assim.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Miss Bisturi



Feito por:
André Tostes
Giuseppe Marin