Corriam indefesas nas nobres espumas,
Aves que nos davam asco,
Sem vida, sem plumas...
Batendo (sedentas!) no grave casco.
O mar deslizou sob nossas sombras,
Devorando-as com uivos febris,
Como lobos vigiando as sobras,
Não distinguindo o leão da flor de lis.
Se a liberdade nos arrancava dos lares,
O mar nos saudava com os dentes frios
Criando para os cadáveres,
A grande dança dos rios...
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Um comentário:
ah, o mar tem dessas coisas mesmo. Qualquer coisa que acolhe, ou recolhe.
bravo, está lindo.
(eu sempre acho uma coisa que eu preciso escutar aqui, parece até minha irmã mais velha falando, rs. coisa estranha)
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