Aquele cão encardido, amedrontado se recolhe na marquise de minha casa em dias chuvosos.
Sua sujeira fica ainda mais em evidência devido à pelagem molhada, fedida. Como de costume, tento chamá-lo para dar-lhe atenção e assim oferecer a ração estocada em minha casa, do cão mimado que lá reside. Uma nova tentativa frustrada. Sendo assim, deixo a ração num canto e logo ela desaparece, mas para que ela suma, devo me esconder. Enquanto o cão se sente observado, ele não come, prefere se entender como invulnerável a morrer de fome. Então faço sua vontade e me escondo. Quando a chuva passa, ele passa junto. E com sua partida, o sentimento de culpa fica, mas logo some, até a próxima chuva.
4 comentários:
Mtoo bom o texto, mas ainda continuo afirmando, vc precisa me ensinar a escrever...
beijos..
vc precisa me ensinar a escrever.
ADOREIII , E NÃO TEM COMO NAO LEMBRAR DE MIM E DO PUFF, O NOSSO MIMADO HAHAHAHAHA !
EU TE AMO
Os posts de vocês nos transportam ao episódio, tal qual a leitura de um bom livro.
Senti o inconfundível cheiro do tímido cachorro molhado.
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