Eu estava sóbrio, íntegro, inteiro.
Quando o acaso chutou no meu travesseiro
Uma poesia para o Rio de Janeiro
Era um punhado de pedra dura
Praias de areias finas
A Praça XV escura
Assustando o menino de Minas
Era a nossa cachaça bebida na Lapa
Que nos fazia girar saindo do mapa
Para agüentar o frio das escadarias coloridas
Era o vômito, o cansaço, as corridas,
Era puxar da memória
A melhor história
Das piores mulheres das nossas vidas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Já vi que você é da boemia, quando for ao Rio novamente vamos tomar umas na Lapa...
cachaça arde na guela
o sol na cabeça
por isso eu não bebo de dia
Agradeça ao acaso que chutou teu travesseiro!
Em outra encarnação, devo ter morado no rio (de Janeiro), rs
muito bom, rapaz
Boemia e malandragem sempre foram a cara de uma cidade tão castigada e esvaziada como o Rio. Espero que possamos de verdade torná-la um exemplo de limpeza, ordem e progresso, um verdadeiro centro de turismo, geracao de emprego e paz urbana. Estou farto desta esquerda festiva da zona sul que toma o seu choppe na Lapa, suja toda a região e se esquece que há uma comunidade enorme de mendingos, travestis, garotos de rua que vivem no ambiente liberal que todos frequentam. Quero trabalho e não mais ouvir este papo furado de botequeiros. Grande abraco.
Postar um comentário