Toda Sua luminosidade
pura imaginação
Cores vibrando e também pássaros em minha direção
Nuvens tranquilas zigue-zagueiam no meu coração
Num céu formoso
Alucinante de Verão
domingo, 28 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
a culpa
Após uma longa e árdua discussão entre mãe e filho, irado, o filho grita contra a mãe:
- Que inferno, eu não pedi pra nascer.
E a mãe, sem vacilar, responde:
- Eu também não.
- Que inferno, eu não pedi pra nascer.
E a mãe, sem vacilar, responde:
- Eu também não.
domingo, 7 de novembro de 2010
Poesia vibrando num mundo sem nuvens carregadas
O som acordando o mundo para o novo dia
A luz bebendo a escuridão mansa da noite
O Sol bailando entre as folhas das arvores
A semente miuda sonhando roçar as estrelas
Um dia quem sabe
Acordaremos para ver esse dia
Que desponta sem peso
Com energia
E muita galhardia
O som acordando o mundo para o novo dia
A luz bebendo a escuridão mansa da noite
O Sol bailando entre as folhas das arvores
A semente miuda sonhando roçar as estrelas
Um dia quem sabe
Acordaremos para ver esse dia
Que desponta sem peso
Com energia
E muita galhardia
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Tomando notas da vida I
Cidade
Às vezes sonho que sou a cidade, e acordo sozinho.
Referência.
Ela era bonita? Era. Mas faltava nota de rodapé.
Cuidado.
Tudo que o antropólogo olha vira folclore.
Um segredo perverso:
O bom das balas perdidas é que às vezes acham o alvo certo.
Às vezes sonho que sou a cidade, e acordo sozinho.
Referência.
Ela era bonita? Era. Mas faltava nota de rodapé.
Cuidado.
Tudo que o antropólogo olha vira folclore.
Um segredo perverso:
O bom das balas perdidas é que às vezes acham o alvo certo.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Kundalini
Ainda o risco de uma explosão luminosa multicolorida
algo tão iridescente quanto o próprio Universo
o rasgo da consciência numa vertente de gozo
o fim do princípio culminando numa adolescencia
o paradoxo de sentir que não sente nada
de saber que não sabe
o calor da ruptura conceitual invadindo o mundo
a Serpente Alada que domina
a explosão luminosa de infinita luz que se faZ.
algo tão iridescente quanto o próprio Universo
o rasgo da consciência numa vertente de gozo
o fim do princípio culminando numa adolescencia
o paradoxo de sentir que não sente nada
de saber que não sabe
o calor da ruptura conceitual invadindo o mundo
a Serpente Alada que domina
a explosão luminosa de infinita luz que se faZ.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Cravei minhas mãos na terra e pude sentir minha vida ecoando dentro da vida. O sertão agreste de meu coração se tornou fonte jubilosa de dádivas perenes junto ao corpo universal. Sem medispor ao talhar do mundo, me vi correndo rumo às infinitas realizações. Minha Mãe nunca me esqueceu, ralhava meu sentimento de abandono dentro de mim. Os Raios do Sol então se fizeram perceptíveis à minha insignificância perfectível. Tornei-me um só. Ave Ser Eterno. Todo aquele ser miseravel que existia deixou de o ser, passaram a ser tantos quanto eu.
Então recolhi minhas mãos, que um dia foram garras, e minha refrega continuou, a insensata compreensão da Realidade como o arquiteto que conhece desde a sapata do edifício, suas telhas e instalações, contra quem ainda não saiu de seu quarto escuro.
Então recolhi minhas mãos, que um dia foram garras, e minha refrega continuou, a insensata compreensão da Realidade como o arquiteto que conhece desde a sapata do edifício, suas telhas e instalações, contra quem ainda não saiu de seu quarto escuro.
terça-feira, 9 de março de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Quando menor, achava que meu vô era um velho teimoso e
irritante. Minha vó, amável e fiel, com sua paciência de Jó, sempre o aturava sem
mais lamentações, acreditava que aquilo era o certo a se fazer, já que fez
juras de lealdade no altar, porém pra mim, aquilo mais parecia uma penitência
eterna.
Essas amolações me incomodavam. Eu sempre a defendia, mas só
em pensamento, afinal: "em briga de marido e mulher, não se mete a
colher", como ela mesma sempre dizia e eu sempre obedecia.
O tempo passou e eu nunca imaginei que fosse me tornar igual
a ele. Aos 20 poucos anos, já sou ranzinza que só vendo, criador de
conspirações, onde eu sou o rei da verdade.
Agora eu me pergunto, se isso é hereditário, imitação
prestigiosa ou se é coisa da idade.
A única diferença entre mim e ele, se encontra na minha
capacidade de admitir que eu sou assim, pelo menos por enquanto.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Uma outra coisa no mar (ou, A história dos homens)
Corriam indefesas nas nobres espumas,
Aves que nos davam asco,
Sem vida, sem plumas...
Batendo (sedentas!) no grave casco.
O mar deslizou sob nossas sombras,
Devorando-as com uivos febris,
Como lobos vigiando as sobras,
Não distinguindo o leão da flor de lis.
Se a liberdade nos arrancava dos lares,
O mar nos saudava com os dentes frios
Criando para os cadáveres,
A grande dança dos rios...
Aves que nos davam asco,
Sem vida, sem plumas...
Batendo (sedentas!) no grave casco.
O mar deslizou sob nossas sombras,
Devorando-as com uivos febris,
Como lobos vigiando as sobras,
Não distinguindo o leão da flor de lis.
Se a liberdade nos arrancava dos lares,
O mar nos saudava com os dentes frios
Criando para os cadáveres,
A grande dança dos rios...
sábado, 23 de janeiro de 2010
Existe uma idéia implícita no “todos os riscos”, uma coisa que vem do nosso tempo, essa geração que pouco a pouco começa a falar de si, e de tantas formas! São tantas as formas que temos para contar as nossas histórias!
Não temos uma mensagem, uma moral, muitas diferenças e muitas coisas em comum fazem nosso desejo de escrever aqui, no mesmo “lugar”.
Um dia nós tivemos a idéia, e o Tostes veio com o nome e a frase “faça do risco o que você quiser”, eu gostaria que todos vocês vissem-na como um convite, acho que esse convite é tudo o que nós significamos.
Um convite às pessoas que queiram ou precisam contar suas próprias histórias, nossas histórias, qualquer uma que nasça de nós. Um convite que se estenda às nossas vidas, ao cotidiano, à amizade (por que não?); uma proposta de comunhão.
Se pudermos construir nossas histórias, como um diálogo eterno com o passado e com o futuro, poderemos juntos construir nosso próprio tempo, através de nossos próprios riscos.
Não temos uma mensagem, uma moral, muitas diferenças e muitas coisas em comum fazem nosso desejo de escrever aqui, no mesmo “lugar”.
Um dia nós tivemos a idéia, e o Tostes veio com o nome e a frase “faça do risco o que você quiser”, eu gostaria que todos vocês vissem-na como um convite, acho que esse convite é tudo o que nós significamos.
Um convite às pessoas que queiram ou precisam contar suas próprias histórias, nossas histórias, qualquer uma que nasça de nós. Um convite que se estenda às nossas vidas, ao cotidiano, à amizade (por que não?); uma proposta de comunhão.
Se pudermos construir nossas histórias, como um diálogo eterno com o passado e com o futuro, poderemos juntos construir nosso próprio tempo, através de nossos próprios riscos.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Não sei se é porque nasci com o pé na estrada que me desapeguei tão facilmente de onde tive que crescer. Convivi pouco com o mar ao longo da infância, frustração de hoje, ao ver jovens crescendo a deriva. É difícil negar que a maresia corrói meu coração cheio de saudades da roça, porém afirmo em tom de oratória que foi esse mesmo mar traiçoeiro, quem preencheu o vazio com tamanha imensidão de meu Deus. O mar faz tantos milagres que até me fez acreditar na alma, que há muito não me prendia. Porém, por vezes só ele existe, o mar existe. Desde que passei a viver o mar, sonho diariamente que possuo um par de asas que fazem ser quase livre, só vivendo preso ao litoral. Esse simples fato explica eu ser um animal marinho nos sonhos, uma gaivota mais precisamente, pros desavisados e despercebidos.
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