sábado, 15 de novembro de 2008

Manhã

Eu tomo café. Bobagem por açúcar no café, mas ainda assim, a colherinha parece fazer parte da xícara, do banco, da mobília e do café. Mexo-o, esquecendo-me que não precisava, pois eu sabia, dentro de mim, que devia mexê-lo. Estou sozinho, atrasado e calmo, abro um jornal, ele me distrai enquanto mexo o café.
Antes de esfriar, tomo em uma golada e, sentindo falta de tirinhas no meu jornal, entro em um ônibus que me leva, além da ponte.

2 comentários:

R. Bloise disse...

O primeiro copo de café tem q ter açúcar, o resto já não tem tanta necessidade. Quanto ir até o outro lado, prefiro as barcas.

Dré Tostes disse...

Atravessar a ponte sem ler o Hagar é quase uma heresia.